- Qual o teu espectro político?
- Sou de direita/extremista de direita.
- Nossa! Você é nazista?
¬¬
Lá vai:
Uma das maiores inversões de fatos já vistas na História diz respeito à denominação do posicionamento no espectro político do regime de Hitler. Repetido aos quatro ventos, o conceito de que Hitler representa a extrema direita é aceito cegamente pela unanimidade. Essa confusão de nomenclaturas, respaldada por estratagemas de erística, acaba distorcendo toda a realidade, e partindo de premissas falaciosas, chegam à conclusões absurdas, como colocar Stalin e Hitler em posições totalmente opostas. O conceito subjetivo de uma expressão pode alterar toda a interpretação dos fatos, comprometendo a análise.
Em primeiro lugar, vamos tentar desfazer este processo de manipulação de palavras, redefinindo os conceitos. Para nosso entendimento, direita e esquerda serão novamente especificados, já que a origem dos termos data da Revolução Francesa, quando girondinos se sentavam à direita no Parlamento e os jacobinos à esquerda. Atualizando tais termos para o consenso atual, esquerda representa o pensamento que prega o coletivo em detrimento ao individual, depositando no Estado o poder de execução da tal "justiça social". Em termos práticos, esquerda quer dizer mais Estado, mais intervenção, menos mercado livre, fim dos direitos à propriedade privada, impostos abusivos, decisões arbitrárias de uma burocracia poderosa em prol da igualdade entre os homens. Por definição, direita significa o oposto, com isonomia das leis, mercados mais livres sofrendo pouca intervenção, foco no indivíduo e sua liberdade, direito à propriedade e Estado reduzido. Esquerda é socialismo, direita é laissez-faire.
É importante destacar que estamos falando dos meios e métodos para se organizar a sociedade, não dos objetivos. Muita confusão surge na cabeça de algumas pessoas por considerarem que os ideais nobres de maior justiça, redução de desigualdades e luta contra a miséria são monopólios da esquerda, o que é totalmente absurdo. Por esquerda e direita entendemos somente medidas práticas propostas para se alcançar as finalidades nobres, como os avanços da humanidade. Defender a busca pelo lucro não é sinônimo de insensibilidade, mas sim prova de compreensão da natureza humana e de como as coisas funcionam, já que é o melhor caminho conhecido para se chegar aos tais objetivos desejados. Para isso ficar evidente, basta comparar a qualidade de vida dos americanos com a dos russos. Estamos interessados nos resultados práticos, não na beleza dos argumentos.
Feita essa longa introdução, vamos partir para os fatos, e compreender de vez que Hitler não pode ser taxado de extrema direita. O Füher vinha do Partido dos Trabalhadores, e era declaradamente contra o regime capitalista. Nazismo nada mais quer dizer que Nacional-Socialismo, e seus slogans, como "morte ao marxismo para que o socialismo verdadeiro viva!", deixavam claro que o objetivo era adotar tal ideologia na Alemanha. As medidas tomadas por Hitler foram sempre coerentes com tal objetivo, e já em 1935 os empregos estavam sob controle exclusivo do governo, que se tornava a cada dia maior e mais poderoso.
Políticas expansionistas foram implantadas, como emissão de moeda para financiar obras públicas. Os bancos foram forçados a aceitar títulos emitidos pelo governo, preços foram tabelados, fazendas eram proibidas de serem vendidas, enfim, a total supressão do livre mercado. Inúmeras agências e ministérios foram criados para regular a vida das pessoas, inchando absurdamente o Estado. Regras rigorozíssimas foram adotadas para criação de novas empresas, assim como outras que forçaram o fechamento de diversas delas. A indústria foi cartelizada, e colocada sob forte influência do Reich e seu Ministério de Economia, com poderes quase totalitários. O governo nacional-socialista proibiu também a posse de armas, direito básico de defesa individual. Tudo girava em torno do Estado e do Partido, assim como na ex-URSS dos bolcheviques.
No campo geopolítico, as amizades de Hitler também deixavam claro sua ideologia. Com o próprio Stalin, havia um acordo assinado, mais tarde ignorado pela ambição sem limites de Hitler e causa da guerra entre os velhos aliados. Hitler se encontrava com Yasser Arafat também, e juntos declaravam ódio aos judeus, que para os alemães eram sinônimo de capitalistas.
Hitler era esquerda do início ao fim, na alma. Ainda assim, com tantas provas irrefutáveis, uma grande confusão foi criada, fruto de conhecimento escasso dos fatos somado à intensa propaganda comunista. Como Stalin e Hitler entraram em guerra, automaticamente se deduz que representavam ideologias distintas, o que não passa de uma fuga do específico para o geral, conhecido estratagema em debates. Hitler e Stalin eram, na verdade, farinha do mesmo saco, praticamente irmãos gêmeos, no máximo heterozigotos. Um bom e pequeno livro para se aprofundar no tema é A Infelicidade do Século, de Alain Besançon, que traçou um nítido paralelo entre os dois regimes, mostrando as vastas semelhanças e escassas diferenças. Sugiro a leitura.
O uso de artifícios capciosos da esquerda acaba criando enorme confusão na cabeça dos leigos. Primeiro partem para um intenso esforço de associar Hitler e seu Nacional-Socialismo à direita, o que já vimos ser total nonsense. Depois, através da redução dos debates à simples expressões, sem entrar nos conceitos específicos, rotulam todos os pensamentos da direita como sinônimo de nazismo, invertendo totalmente a lógica dos fatos. E desta forma o estrago está feito. É por isso que reprovo rótulos e expressões, que anulam de certa forma a nitidez dos conceitos reais, subjetivando-os. Se tivermos que determinar entre esquerda e direita onde se encontra Hitler, façamos isso por conceitos pré-definidos, padronizados. Se o tamanho do Estado e sua interferência na vida do indivíduo são critérios aceitos para se definir esquerda e direita, Hitler e Stalin estão lado a lado na extrema esquerda, enquanto o capitalismo liberal encontra-se no lado oposto. Não importa o quanto a esquerda negue, o fato não pode ser alterado pelo desejo nem pela mentira: Hitler era socialista!
Em primeiro lugar, vamos tentar desfazer este processo de manipulação de palavras, redefinindo os conceitos. Para nosso entendimento, direita e esquerda serão novamente especificados, já que a origem dos termos data da Revolução Francesa, quando girondinos se sentavam à direita no Parlamento e os jacobinos à esquerda. Atualizando tais termos para o consenso atual, esquerda representa o pensamento que prega o coletivo em detrimento ao individual, depositando no Estado o poder de execução da tal "justiça social". Em termos práticos, esquerda quer dizer mais Estado, mais intervenção, menos mercado livre, fim dos direitos à propriedade privada, impostos abusivos, decisões arbitrárias de uma burocracia poderosa em prol da igualdade entre os homens. Por definição, direita significa o oposto, com isonomia das leis, mercados mais livres sofrendo pouca intervenção, foco no indivíduo e sua liberdade, direito à propriedade e Estado reduzido. Esquerda é socialismo, direita é laissez-faire.
É importante destacar que estamos falando dos meios e métodos para se organizar a sociedade, não dos objetivos. Muita confusão surge na cabeça de algumas pessoas por considerarem que os ideais nobres de maior justiça, redução de desigualdades e luta contra a miséria são monopólios da esquerda, o que é totalmente absurdo. Por esquerda e direita entendemos somente medidas práticas propostas para se alcançar as finalidades nobres, como os avanços da humanidade. Defender a busca pelo lucro não é sinônimo de insensibilidade, mas sim prova de compreensão da natureza humana e de como as coisas funcionam, já que é o melhor caminho conhecido para se chegar aos tais objetivos desejados. Para isso ficar evidente, basta comparar a qualidade de vida dos americanos com a dos russos. Estamos interessados nos resultados práticos, não na beleza dos argumentos.
Feita essa longa introdução, vamos partir para os fatos, e compreender de vez que Hitler não pode ser taxado de extrema direita. O Füher vinha do Partido dos Trabalhadores, e era declaradamente contra o regime capitalista. Nazismo nada mais quer dizer que Nacional-Socialismo, e seus slogans, como "morte ao marxismo para que o socialismo verdadeiro viva!", deixavam claro que o objetivo era adotar tal ideologia na Alemanha. As medidas tomadas por Hitler foram sempre coerentes com tal objetivo, e já em 1935 os empregos estavam sob controle exclusivo do governo, que se tornava a cada dia maior e mais poderoso.
Políticas expansionistas foram implantadas, como emissão de moeda para financiar obras públicas. Os bancos foram forçados a aceitar títulos emitidos pelo governo, preços foram tabelados, fazendas eram proibidas de serem vendidas, enfim, a total supressão do livre mercado. Inúmeras agências e ministérios foram criados para regular a vida das pessoas, inchando absurdamente o Estado. Regras rigorozíssimas foram adotadas para criação de novas empresas, assim como outras que forçaram o fechamento de diversas delas. A indústria foi cartelizada, e colocada sob forte influência do Reich e seu Ministério de Economia, com poderes quase totalitários. O governo nacional-socialista proibiu também a posse de armas, direito básico de defesa individual. Tudo girava em torno do Estado e do Partido, assim como na ex-URSS dos bolcheviques.
No campo geopolítico, as amizades de Hitler também deixavam claro sua ideologia. Com o próprio Stalin, havia um acordo assinado, mais tarde ignorado pela ambição sem limites de Hitler e causa da guerra entre os velhos aliados. Hitler se encontrava com Yasser Arafat também, e juntos declaravam ódio aos judeus, que para os alemães eram sinônimo de capitalistas.
Hitler era esquerda do início ao fim, na alma. Ainda assim, com tantas provas irrefutáveis, uma grande confusão foi criada, fruto de conhecimento escasso dos fatos somado à intensa propaganda comunista. Como Stalin e Hitler entraram em guerra, automaticamente se deduz que representavam ideologias distintas, o que não passa de uma fuga do específico para o geral, conhecido estratagema em debates. Hitler e Stalin eram, na verdade, farinha do mesmo saco, praticamente irmãos gêmeos, no máximo heterozigotos. Um bom e pequeno livro para se aprofundar no tema é A Infelicidade do Século, de Alain Besançon, que traçou um nítido paralelo entre os dois regimes, mostrando as vastas semelhanças e escassas diferenças. Sugiro a leitura.
O uso de artifícios capciosos da esquerda acaba criando enorme confusão na cabeça dos leigos. Primeiro partem para um intenso esforço de associar Hitler e seu Nacional-Socialismo à direita, o que já vimos ser total nonsense. Depois, através da redução dos debates à simples expressões, sem entrar nos conceitos específicos, rotulam todos os pensamentos da direita como sinônimo de nazismo, invertendo totalmente a lógica dos fatos. E desta forma o estrago está feito. É por isso que reprovo rótulos e expressões, que anulam de certa forma a nitidez dos conceitos reais, subjetivando-os. Se tivermos que determinar entre esquerda e direita onde se encontra Hitler, façamos isso por conceitos pré-definidos, padronizados. Se o tamanho do Estado e sua interferência na vida do indivíduo são critérios aceitos para se definir esquerda e direita, Hitler e Stalin estão lado a lado na extrema esquerda, enquanto o capitalismo liberal encontra-se no lado oposto. Não importa o quanto a esquerda negue, o fato não pode ser alterado pelo desejo nem pela mentira: Hitler era socialista!
6 comentários:
De fato um ponto de vista embasado em um pensamento bastante perspicaz, visto que não é muito esclarecido o real significado dos termos "esquerda " e "direita" e portanto, gera-se inúmeros equívocos sobre tal assunto.
Meus parabéns pequena.:D
Até que enfim uma garota bonita e inteligente que não foi contaminada pelo 'vírus gramsciano' espalhado pelas universidades brasileiras... Dizer que toda pessoa de direita é nazista além de estar muito longe da verdade, é má-intenção pura, aliás, a maioria desses estudantes gramscianos nem sabem que Kerenski foi derrubado em um golpe de estado por herr Lenin, 'dentre outras'... Escreva mais, o país precisa de contrapontos, de reação...
Tanto o fascismo italiano como o nazismo alemão eram realmente de extrema direita. As máscaras de esquerda eram para enganar e destruir os partidos comunistas existentes. O erro não está em achar o fascismo como extrema direita, mas o PT e a CUT como esquerda e que são também de extrema direita. A definição correta de fascismo é a de Palmiro Togliatti, o maior especialista em fascismos. O fascismo, na aprência é um camaleão, ora é liberal, ora é socialista, ora é ditatorial, ora é conservador. Para se entender o porque da cor do fascismo naquele momento basta relacionar com o interesse do capital financeiro mais oligopolizado, mais reacionário e poderoso também naquele momento. Essa é a definição mais precisa de fascisma ele é um fantoche do capital financeiro maior e tem salvo conduto deste para atacar outros representantes de capitais menos hegemõnicos e é finaciado pr aquele além da proteção de todos os tentáculos institucionais daquele capital, como justiça, imprensa etc. É só verificar quem financiou Hitler, Mussoline, PT e CUT para se saber que eles são de extrema direita.
Fascista, sim senhor!
O que fala da esquerda é tão falso quanto o que diz da direita.
O acordo entre Hitler e Stálin foi de momento, e sequer foi rspeitado. Ingçaterra e Fra~ça é que tiveram péssimos embaixadores e não perceberam a dança de Hitlert, Os jude4us soviéticvos chegaram ao Estado de Israel de cabeça erguida por terem derrotado os nazistas, diferentes dos que estavam na Europa Central e Ocidental.
Stálin, este, como trotskista que sou, critivo, mas não era este praticante da proposta marxista-leninista de fato.
Aindfa assim não como compará-lo a Mussolini e Hitler, o que demontra sua perspectiva vazia do sentido Histórico, mas pleno de uma ideologia amoral como o conservadortismo liberal, isyo é, algo pior ainda que o próprio liberalismo, posto que recheado de um moralismo cristão, o pior que há, posto que se coloca acima da ideia de Deus, querendo ser mais realista que o rei, ou mais deísta que Deus, neste caso.
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